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Foto do escritorJuliana Mozer Sciani

Um novo composto contra tumor cerebral

Atualizado: 4 de jun. de 2019

Um extrato de esponja marinha capaz de matar células de tumor cerebral - uma nova alternativa para um câncer agressivo?



Recentemente divulgamos em um congresso os resultados iniciais das nossas pesquisas com células tumorais, em que testamos oito extratos de diversos animais marinhos em um painel de células tumorais e não tumorais.

Nesse estudo vimos que o extrato de uma esponja marinha foi capaz de matar células de glioblastoma, com uma quantidade muito pequena de compostos (8,5 µg/mL diminuiu em 50% a quantidade de células), de uma maneira altamente seletiva, ou seja, teve atividade somente em células do tumor cerebral e não em outros tipos de tumores ou ainda células normais.



Apesar de preliminar, os resultados são promissores, pois a medida em que a molécula for purificada, o efeito tende a ser ainda mais potente. Além disso, a seletividade indica que os efeitos colaterais podem ser baixos, que é o grande problema dos quimioterápicos atuais.



O glioblastoma é um tumor maligno que afeta o cérebro ou a coluna vertebral, altamente agressivo, de crescimento rápido, que invade facilmente o tecido normal do cérebro. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente em idosos. É também conhecido como glioblastoma multiforme, doença ainda sem cura, de difícil tratamento, que consiste em diminuir a progressão dos tumor e reduzir os sinais e sintomas clínicos. Os principais sintomas são dores de cabeça aguda e persistentes, náuseas, vômitos e tonturas.


Desta forma, o estudo de novas moléculas que tratam glioblastoma é altamente relevante, e estamos em busca dessa nova alternativa que possa ajudar os pacientes acometidos por essa tão terrível doença.




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